"Familia" Um Projeto de Deus

"Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Pv. 27:6) "Como pendentes e jóias de ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento" (Pv. 25:12). "O que repreende ao homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua" (Pv. 28:23).

sábado, 31 de julho de 2010

Depoimento e história verídica de uma moça viciada em pornografia na Internet

Muitos lares cristãos e vidas tem sido destruídos pela pornografia na Internet, é uma armadilha bem pensada do Diabo, é preciso ter cuidado e precaução na rede hoje em dia, pequenos anúncios virtuais levam a grandes problemas e separação de Deus, acompanhe o relato de uma jovem que lutou e venceu o vício da pornografia virtual. escravopecado.jpg
O último lugar em que você esperaria ver um pornô seria na sala de estar de um pastor.
Mas entre o retrato quebrado de Natal da minha família e uma impressora matricial ficava a tela de um computador. Mal eu podia saber que o lugar onde eu digitei relatórios de livros ou mandei mensagens instantâneas aos amigos também se tornaria a porta para uma quantidade interminável do fruto proibido - e uma quantidade sem fim de culpa.
Crescendo como a filha de um pregador Batista, eu era o retrato de 16 anos de idade da ingenuidade. Minha família havia recém se mudado de uma pequena e isolada cidade no oeste do Texas para Dallas, e em questão de dias em minha nova residência, fui bombardeada pela prevalente cultura sexual de uma grande cidade.
Clubes de strip e cartazes acompanham as rodovias. Havia um sex-shop gigante a poucos quilômetros de nossa casa. Hormônios adolescentes inflamados e à tentação de me deixar levar pela minha curiosidade revelou - se uma combinação perigosa.
Meus pais e meu irmão adormeceram rapidamente enquanto eu conectei à Internet uma noite. Eu busquei a palavra “sexo” e em segundos tive acesso a um mar de loiras prateadas bem dotadas fazendo coisas com rapazes (e mulheres) que eu nunca havia visto antes.
Por morar em casa e o único computador estar na sala, não havia muitas oportunidades para fazer minha “pesquisa de educação sexual”, mas sempre que eu estava sozinha, eu rapidamente satisfazia meu interesse.
Eu me formei cedo no ensino médio e logo me mudei para fora de casa quando tinha apenas 17 anos de idade. Eu tinha o meu próprio espaço com o meu próprio computador, e todo o tempo livre no mundo. Eu ia trabalhar (em uma livraria cristã do bairro), voltava para casa, e olhava pornografia quase todas as noites.
Eu frequentava chats eróticos, assistia a filmes e navegava através de centenas e centenas de fotos. Logo meu problema com a pornografia começou a afetar meu desempenho no trabalho e meus relacionamentos.
É claro que nunca mencionei minha luta para ninguém. Pornografia era algo típico, até esperado, de rapazes, mas uma menina? Uma menina que gosta de pornografia? Eu questionava frequentemente minha orientação sexual.
Por que eu gostaria de olhar mulheres nuas? Eu era homossexual? Bissexual? Pervertida? Eu odiava muito o que estava fazendo. Eu sabia que era errado, mas não conseguia parar.
O ciclo continuou durante anos. Me sentindo culpada e jurando nunca fazê-lo novamente, e sucumbindo alguns dias mais tarde. Eu orava a Deus para levar embora os meus desejos. Foi quando eu percebi que era mais do que apenas olhar para as fotos.
Não podia deixar de pensar nisso, e eu tinha mais do que suficiente em imagens gravadas na minha memória para jogá-las novamente no pensamento, mesmo que eu conseguisse ficar fora do computador por um tempo.
Então, por que as mulheres lutam com isso? Embora estereotipicamente não somos tão visualmente estimuladas quanto os nossos colegas masculinos, não somos cegas. Há algo sobre o corpo de uma mulher que é bonito e misterioso, até mesmo proibido, e que brinca com a nossa psique e nos tenta.
Pelo menos para mim, ver estas mulheres perfeitas alimentava uma enorme necessidade emocional. Eu era capaz de me colocar no papel do que eu estava vendo, e, ao fazer isso, me fazia sentir bonita e aceita.
Eu me transformava num corpo perfeito, sexy, e eu era desejada e querida. Eu era capaz de escapar da minha aparência física imperfeita e ser transformada, em minha mente, nesta mulher perfeita.
Minhas atividades online também estragaram minha vida diúrna. Eu fui noiva por cerca de um ano e enganava meu noivo. Depois disso, eu “namorei” vários caras novos por mês, me envolvendo fisicamente com eles de alguma forma.
De acordo com tudo que eu tinha visto, ser aceita e amada significava um relacionamento sexual, e que menina não precisa ser aceita e amada? Fiz meu corpo e meu coração em pedaços durante esses anos.
Quando eu estava com 21, me envolvi em um grave acidente de carro que me levou a reavaliar a forma como eu estava vivendo minha vida. Naquela altura, eu estava fingindo que não havia Deus, exceto quando eu precisava do Seu perdão, e só então eu voltava correndo para Deus. Após o acidente, finalmente algo estalou, e eu percebi que amor não é igual a sexo.
Foi nesse momento que eu decidi dar meia volta - mudar o meu pensamento - e então minhas ações eventualmente (e com esperança) mudar também. Tive de dizer adeus aos meus hábitos online, e aos offline também.
Faz 10 anos desde o meu primeiro encontro com a pornografia online, e eu gostaria de admitir que eu fiz um caminho perfeito até a pureza. Gostaria de poder dizer que eu sempre me mantenho em pensamentos corretos ou desligo o computador quando a tentação começa a ser demais, mas a verdade não é esta.
>
Eu ainda sou uma menina que luta. Eu ainda sou uma menina que vive um dia de cada vez, dependendo de um Deus cuja concepção de sexo e amor é muito além do que eu poderia sequer imaginar. Assim, a cada dia e todos os dias, eu oro a Deus para primeiro dirigir e depois redirecionar meu pensamento como for necessário.
E eu sou grata pois Ele é fiel para me encontrar em algum lugar entre o mouse e a tela do computador.
Texto retirado e traduzido do sitio Relevant Magazine e traduzido por Ale Seloti. O original está aqui sob o nome de Dirty GIrls: The new porn addicts.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

FAMÍLIA - PROJETO PRINCIPAL DE DEUS

TEXTOS BÍBLICOS

(Gn. 2:7-8) “E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado”.

(Gn. 2:21-24) "Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”.

INTRODUÇÃO

Embora encontremos teólogos por aí dizendo que Adão e Eva nunca existiram e que o jardim do Éden é simplesmente uma lenda. O fato é que, de todas as coisas que Deus criou a obra prima de sua criação foi o homem, feito do pó da terra e a mulher, posteriormente de uma de suas costelas.

Na verdade, até mesmo a Trindade estava presente na criação de todas as coisas, inclusive a do homem. O Pai, o Filho e o Espírito Santo deram a sua contribuição para que a sua obra fosse de fato, a imagem e semelhança de Deus. Ao projetar o primeiro homem do pó da terra e soprando-lhe o em suas narinas o fôlego de vida trazendo-o a existência, Deus em nenhum momento quis transformá-lo em um robô. Este homem chegou ao mundo totalmente livre, para receber informações, adequá-las ao seu projeto de vida e conseqüentemente efetivar-se ao nível de deveres e direitos que passou a ter, visto que a lei de Deus já estava gravada em seu coração.

Deus então preparou um lugar paradisíaco um Jardim no Éden, para que Adão cuidasse dele. Este lugar não era um lugar imaginário e nem alegórico. Tratava-se de um tipo de reserva, um lugar separado, uma área semelhante a um parque florestal localizado a leste do atual estado de Israel em algum lugar da Mesopotâmia ou Arábia. Nesta verdejante reserva natural se encontravam as duas árvores que são fundamentais para tudo que se segue em toda a história da humanidade. Estas árvores eram meios físicos, utilizados por Deus para implementar realidades espirituais.

A árvore da vida - era uma árvore associada à concessão da Vida Divina incluindo a imortalidade, ou Vida Eterna. Já, a árvore da ciência do bem e do mal - representava a autonomia humana, governo próprio, o ir e vir ilimitado e irrestrito.

No Vers. 18 do cap. dois de Gênesis observamos que Deus enxerga o objeto de sua criação, notadamente solitário e sente-se na obrigação de dar a este, um presente, ou seja: uma companheira idônea, que lhe fosse amiga, alguém com que ele pudesse conversar, repartir todos os desafios que a vida oferecesse neste mundo. Alguém a quem ele teria a responsabilidade de cuidar, de amar e respeitar todos os dias. Enfim, alguém com quem pudesse compartilhar os seus sonhos, e que lhe fosse fiel numa parceria de intimidade, de romance, de vida a dois, de uma só carne. De fato, tendo uma vida de comum acordo com esta mulher que Deus o estava presenteando, a família propriamente dita tomaria forma.

Você conhece a história Bíblica. De um sono profundo, cirurgicamente da costela de Adão, Deus formou uma linda mulher, que passou a ser sua esposa, osso de seus ossos, carne de sua carne. Agora, não mais um, porém dois passariam a ter comunhão com o Criador, que todos os dias os visitavam no jardim, verificando se tudo estava correndo bem com o casal, o melhor de sua criação. Para onde quer que olhassem, a beleza do jardim os deixavam plenamente satisfeitos e integrados à sua nova realidade, ou seja, viveriam para Deus o Criador e se doariam um para o outro, sem constrangimento, sem culpa, com inteira e total liberdade.

Dia após dia nada desabonava a conduta do casal. Apenas tinham que lembrar de uma ordem que Deus lhes dera tão logo que chegaram à existência, ou seja: A condição para permanecerem neste lindo lugar estava literalmente ligado à obediência total a Deus, pois a mesma consistia no seguinte: “De toda árvore do jardim podiam comer livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não poderiam comer, porque no dia que dela comessem, certamente morreriam”.

O final desta história, provavelmente já é do seu conhecimento. A serpente traiçoeira e sagaz seduz a Eva oferecendo-lhe a chance de conhecer o lado diferente da vida, ou seja, o lado do pecado. Comendo do fruto os seus olhos se abririam para o inesperado, para o desconhecido que lhes fora negado por Deus no intuito de preservá-los. Porém a apresentação deste outro lado, na verdade significaria desobedecer à ordem simples que Deus dera ao casal. Em um gesto consciente e decisivo, Eva pegou do fruto e seus olhos e sentidos se afloram.

Estava evidenciando o até então desconhecido e nesta aventura não queria ficar sozinha, uma vez que tinha um parceiro. Então ofereceu, sem demora o produto de seu devaneio a seu marido que aceitou sem protelações ou questionamentos recebendo então em seus corpos, em suas mentes, em e espíritos a maldição do pecado. Do fruto comido e ao acender da consciência em culpa, obriga-os a se esconderem de Deus. Agora de vez de se refugiarem nos braços do Eterno como de costume, sempre que vinha ao jardim visitá-los, eles fogem de sua presença. A Santidade de Deus, o Criador os constrangem. Não podem e não querem encará-lo, por causa da culpa, do medo. Preferem cobrir-se com folhas de figueira e esperam ansiosamente pelo veredicto da parte do Senhor. Veredicto um tanto idêntico quando ao que Jesus Cristo, séculos sentenciou quando não viu frutos na figueira, Ele simplesmente a amaldiçoou para que nunca mais lhes nascesse frutos.

Agora teriam que abandonar imediatamente o paraíso. Aquele lugar lindo e maravilhoso não podia ser mais o seu lar. Eles são agora expulsos literalmente. Querubins são Anjos colocados na entrada para que uma vez expulsos fossem energicamente impedidos de retornar. Uma espada flamejante se movia em todas direções na entrada do jardim, reforçando assim a autoridade daqueles Querubins do Senhor. Seus dias seriam limitados. Não mais viveriam eternamente. A árvore da Vida seria sua esperança dia após dia, cumprindo cerimoniais de expiação, para poder pela lei e confiados tão somente na Graça e misericórdia de Deus serem alcançados pela fé. O marido teria que ir à luta para suprir as necessidades de sua casa e a mulher com dores geraria os seus filhos. E a serpente amaldiçoada a espera do Redentor que Vive e Reina para lhe pisar na cabeça.

Graças ao bom Deus, pois o seu amor é tremendo e através dos tempos e especialmente através da nação de Israel providencia o nosso livramento. Gerações se sucedem até a chegada de Jesus Cristo, o Unigênito de Deus ao mundo em forma humana, nascido de mulher, que habitou entre os homens, teve uma vida normal em obediência e nesta obediência se entregou, se ofereceu à morte de cruz, para tomar o lugar de Adão. A Bíblia em Romanos 5:18-21 nos diz: "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio à graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem (Adão), muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um (Jesus Cristo) muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor”.

Preste atenção amados. Em Jesus Cristo cada componente da família de Deus, tem pela fé acesso a árvore da Vida. Cada família pode e deve em Jesus Cristo ter acesso ao Jardim do Éden. A Arvore da vida está plantada neste jardim. A maldição do pecado, uma vez em Jesus Cristo não pode arrancá-la, não pode destruí-la. Mesmo que Satanás repita a velha cena todos os dias, oferecendo e seduzindo o povo de Deus, você pode e deve buscar a ajuda do Espírito Santo para não se deixar contaminar. Não vale a pena se deixar seduzir pelo enganador que está à espreita tentando tragar um maior número de pessoas. É hora amados de reconhecer Jesus Cristo, como o único e suficiente Libertador, Salvador e Senhor de nossas vidas. Só através Dele temos acesso a arvore da vida.

Bom, o que será que o Senhor quer ensinar-nos nesta oportunidade, através de fatos ocorridos há tanto tempo atrás?
Veja amados, alguns princípios, que se praticados à luz da Palavra de Deus, com certeza nos ajudará a entender o plano, o projeto que Deus tem para as nossas famílias.

Primeiro Princípio - É o da criação que se renova a cada dia...

A cada dia no mundo novas famílias nascem. Em toda parte do planeta chamada terra homens e mulheres se encontram, para juntos formarem suas famílias.



O ponto de vista de Deus ainda permanece, no sentido de que: “O homem não foi feito para viver só. Ele precisa de alguém que o complete”. É desejo de Deus ainda, que o habitat deste casal, seja de fato um lugar separado, uma reserva especial e natural. Cada família tem necessidade de viver o seu jardim do Éden.

Amados, quando um homem encontra o seu cônjuge e pelos laços do matrimônio oficializa esta união, é seguramente da vontade de Deus, que o amor que um nutre pelo outro perdure até que a morte os separe. Infelizmente esta não é uma realidade que vivenciamos principalmente em nossos dias. Os noivos já entram na Igreja na predisposição que se não der certo a opção é o divórcio.
A cada compromisso que novos casais celebram no altar:

*Deus na verdade espera que estes se mantenham íntegros e que de maneira nenhuma chegue perto da árvore da ciência do bem e do mal.

*Deus espera que este relacionamento seja pleno, seja santo, seja sólido, seja duradouro.
*Deus espera que estes casais não repitam a cena de Adão e Eva se deixando seduzir pelas artimanhas do diabo.
*Deus espera que estes casais não passem o vexame de viverem uma vida inteira se escondendo, se esquivando de receber a sua preciosa visita em seu Jardim do Éden, porque pecaram em alguma área contra Deus.
*Deus espera que as suas consciências estejam dia após dia preservadas, evitando assim de serem expulsos do jardim e obviamente impedidos de comer da árvore da vida.

O que quero dizer nesta oportunidade é que o seu lar aos olhos de Deus deve ser um lindo e maravilhoso jardim, onde deve reinar a paz, a alegria, a união, o amor, o perdão. Este jardim deve ser cultivado de tal forma que a cada dia haja uma renovação de expectativas, de sonhos e de conquistas.

Deve ser um lugar onde Deus tenha prazer de chegar, de ter comunhão com seus componentes.

Segundo Princípio - Deve-se ter a liberdade com compromisso de fidelidade a Deus

A mesma liberdade dada por Deus ao primeiro casal, é concedida de igual forma a todas as famílias espalhadas na face da terra. Não faz parte do caráter de Deus, o ser arbitrário ou ditador, muito menos controlador de sua criação. A todos de igual forma são dados deveres e direitos. Deus nunca impôs e nunca imporá condições, forçando, colocando pressão em sua criação para ama-lo. O amor a Deus deve ser incondicional, espontânea, livre. Deus não é tirano. Deus espera que cada pessoa da família viva em completa liberdade, porém Ele quer que você tome ciência de que a sua estabilidade esta atrelada a Deus. A sobrevivência da família passa por admitir tão somente a livre e espontânea vontade, a presença de Deus. Fora de Deus não pode haver felicidade e paz no seio familiar. Fora de Deus a árvore da ciência do bem e do mal sempre será uma opção que trará desmantelamento dos relacionamentos. Na experiência de Adão e Eva vemos isto claramente acontecer.

Antes da desobediência:

*Tudo era harmonia
*Tudo girava em torno da presença amorosa de Deus
*Havia paz, havia a facilidade no relacionamento do casal.
*Eles viviam cada dia para Glória de Deus e um para o outro cumprindo assim o mistério de uma só carne.
Depois da queda experimentaram sentimentos jamais vividos anteriormente, tais como: Sentimentos de medo, de angustia, de insegurança, de vergonha, de dor, de culpa, de remorso, de falta de paz e de ódio.

A Bíblia diz em:

I Pedro 2:15,16 - "Porque assim é à vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus."

II Co. 3: 17-18 - "Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho à glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”.

Terceiro Princípio - Restauração do Paraíso Familiar

Amados, preste atenção no que quero dizer-lhes: “A família de hoje precisa fazer constantemente a manutenção de seu Jardim, procurando ter uma consciência pura, afastando-se diariamente da sedução do pecado, para não ser achado em falta por Deus”.

A Experiência vivida pelo primeiro casal depois de serem confrontados por Deus por causa da desobediência, necessariamente não precisa ser vivenciado por você e seu cônjuge. Procure manter constantemente o seu jardim, o seu lar, a sua família adubada. Qualquer planta que não se observar à qualidade em seu tratamento diário e constante, com certeza não durará muito tempo.

*Nunca faça a sua opção pelo engano, pela mentira, pelo pecado.
*Mantenha em dia a sua comunhão com o Senhor e com os seus.
*Ouça a voz de Deus. Ele diz: “Não toque na árvore da ciência do bem e do mal, para que não venhas a morrer”.
*Tenha prazer em curtir a sua família, seu marido, sua esposa, seus filhos. Tire tempo de qualidade com cada um deles.
*Não busque fora de seu lar, modelos de pecados. Deixe a fornicação e o adultério de lado.
*Pare com as brigas. Não vale a pena viver brigando com pessoas de sua família. A Bíblia diz, que se depender de nós devemos ter paz com todos os homens.


*Não faça nada que venha a se arrepender depois.
*Procure ajuda de Deus para restaurar os seus conceitos e valores
*Olhe para a sua família com o olhar de Deus.
*Ame a sua família com o amor de Deus.
*Perdoe a sua família com o perdão de Deus.
*Viva para os seus, dando-lhes honra e prioridade.

Ouça bem: “Você não precisa passar pela humilhação de ser expulso da presença do Senhor. Os anjos que devem estar ao seu redor, ao redor de sua casa são para protegê-los e livrá-los de perigos e não para serem agentes de punição”.

Gl. 5:13-14 - "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo."

Amados, este é uma oportunidade especial que Deus lhe dá para que você ser confrontado pela Palavra. Você pode ter as seguintes reações:

1. Você pode ter acabado de ouvir estas considerações e ainda preferir continuar no engano, na mentira e com isso acumular sobre si mais maldições.

2. Você pode também preferir ficar com as suas justificativas, de que o jeito que você vive, mesmo que desagradando a Deus e ferindo sensivelmente a sua consciência e a sua família, é a opção melhor que você tem encontrado para viver e por isso você não abre a mão.

3. Você pode reconhecer suas falhas e pecados agora mesmo e tomar a atitude de querer mudanças para melhor em sua vida pessoal e familiar.

Não crie justificativas. Se entregue sem reservas ao Senhor. O mesmo Deus que amava e se interessava em estar com o primeiro casal naquela bela reserva chamado Éden, é o mesmo hoje que lhe convida a ter um relacionamento mais estável e duradouro com Ele.

Deus os abençoe em Cristo Jesus...

Amor Platônico: armadilha do diabo

"Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20:3)
É sempre muito complicado aconselharmos na área sentimental. Muitas vezes as pessoas estão tão envolvidas, que baixam a sua capacidade de raciocínio e fica difícil até de visualizar coisas tão óbvias, mesmo que muitas pessoas de fora estejam enxergando.

Tipo aquela historinha de marido traído, que sempre é o último a ver as coisas, mas pode ser que este "marido", na verdade, não esteja é querendo ver.

Algumas mulheres sofrem tremendamente com este tipo de coisa e muitas vezes se afastam até dos caminhos do Senhor por causa de um amor platônico, que na maioria das vezes termina só em sofrimento.

Tirando logo de cara a questão do jugo desigual, vamos abordar alguns aspectos da situação.
Primeiramente, a pessoa que ama tem que respeitar as opções e gostos da outra, se quiser entrar numa relação. Ficar forçando uma mudança, é porque não existe amor, mas sim a projeção de uma imagem idealizada, onde tenta então, fazer com que o outro se encaixe de qualquer jeito nela, ou esteja apenas "aparando as arestas" desta imagem, para ser otimista.

Muitas vezes vemos dentro da igreja o inimigo usando pessoas lindíssimas ou que são "tudo de bom" – como os jovens costumam dizer - para tirar aquelas irmãs que são tementes a Deus, obreiras na casa do Senhor, do caminho da santidade e perfeição.

Percebemos que muitas vezes elas se sujeitam a servir estes homens, esquecendo-se de si mesmas e quem dirá então de Deus.

É um relacionamento de dar mais do que receber, que vai minando suas forças e fazendo com que se sintam as piores das criaturas, infelizes, isso quando não começam a blasfemar.

Mas estas, ao se relacionarem, não buscaram confirmação para este relacionamento, foram levadas apenas por um momento de carência, fraqueza ou impulso.

É uma armadilha do inimigo, que as levou pela emoção, cobiça dos olhos ou desejos pessoais. Outro dia, estava ouvindo uma música na casa de uma pessoa que fui visitar, pois tinha se afastado da igreja devido a uma desilusão amorosa, a letra dizia mais ou menos assim: "você é meu vício, meu cigarro é você,... meu deus é você" – misericórdia!

A Bíblia fala que onde estiver seu coração, lá estará o seu tesouro. As pessoas que vivem este tipo de relacionamento estão "endeusando" os seus companheiros.

Veja bem como fica a mulher que se propõe a um relacionamento deste: serve mais do que é servida, sofre humilhações, é desprezada, como se fosse uma escrava na terra do Egito, servindo a Faraó.

Colocam o seu coração neste relacionamento, desviando da atenção de Jesus, que deu sua vida por amor, sem cobrar nada e acaba se afastando da igreja. Isso é coisa do inimigo.

Tudo que desvia a atenção do Senhor, é estratégia do diabo para fazer com que as pessoas percam a salvação, por isso, preste atenção, nem tudo que reluz é ouro.

O amor pelos namorados, noivos ou maridos e filhos tem que vir do alto, quer dizer, tem que ser visto como bênçãos e serem amados com gratidão a Deus por eles estarem em suas vidas, não ao contrário.

Por isso que tem tanta distorção e o inimigo se aproveita desta carência para armar o laço. Jesus deu a sua vida por nós, nos amou incondicionalmente, diz que somos muito importantes para Ele, que veio para dar vida em abundância, que veio para nos salvar e trocar tudo isso, minha irmã, por dor, sofrimento e solidão? Deixa eu te dizer uma coisa: - Sai dessa, Jesus te ama!

"E disse-lhes: Vós sois os chefes dos pais entre os levitas; santificai-vos, vós e vossos irmãos, para que façais subir a arca do Senhor, Deus de Israel, ao lugar que lhe tenho preparado." (I Cr 15:12)

Em Cristo,
Missionária Adriana Fonte
Aconselhamento Cristão
adrianafonte@uol.com.br

Casamento, Instituição Divina


Várias instituições formam a estrutura da civilização ocidental: o casamento, a propriedade privada, e o estado.

Mas, com todo o respeito, cremos que a instituição do casamento e da família é a mais importante de todas. Dela depende a estabilidade social e a segurança do Estado, e das pessoas.

Na esfera individual, nada abaixo de Deus exerce tão poderosa influência como o casamento. O êxito ou o fracasso na vida, tanto do homem como da mulher, muito depende do êxito ou do fracasso no casamento.

Hoje a instituição do casamento, ou seja, da família, está em crise. Milhares de casais estão se separando. Outro sintoma é o elevado número de casais que vivem sob tensão, com lares sacudidos por discussões acaloradas, por palavras duras e maus tratos.

A tensão a que estão expostos e com frequência quase insuportável, destroça os nervos, e arruina a saúde. Muitos casais continuam vivendo juntos por amor aos filhos, ou por alguma outra consideração.

Mas, não são felizes. Pelo contrário, são profundamente infelizes, o casal e também os filhos.

Entretanto, o casamento foi instituído para o bem do homem. Sim, para o seu mais elevado bem. Deus é o Seu Autor. Com efeito, Deus oficiou o primeiro casamento da História.

Isto significa que a condição ideal para o homem é de estar casado, como Deus mesmo disse no princípio: "Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea." Gênesis 2:18

A instituição do casamento foi honrada pelo Senhor Jesus Cristo, que assistiu um festa nupcial, as Bodas de Caná. Jesus honrou o casamento também nos seus ensinos, comparando o recebimento da igreja por Ele, na Sua segunda vinda, a uma festa nupcial. Mateus 22: 1-14.

A instituição do casamento tem lugar de honra na tradição judaico-cristã. Na sua fórmula para o ato do casamento os judeus empregam a palavra kiddushin, que significa santidade.

A Igreja Católica considera o casamento uma instituição natural feita pelo Criador, parte da natureza do homem. Ela encara o matrimônio como sacramento, como capaz de conferir graça que purifica e santifica a alma. As igrejas evangélicas o encaram como instituição divina.

Santo Agostinho escreveu: "Casamento humilde é melhor que virgindade orgulhosa". The New Dictionary of Thoughts, p. 32. E Martinho Lutero também disse algo sobre o casamento: "Deus pôs o símbolo do casamento em toda a parte na natureza: Cada criatura busca a perfeição noutra." idem, p. 393.

Ao instituir o casamento, no princípio da história humana, Deus disse: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une á sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". Gênesis 2.24

O plano de Deus estabelece a monogamia, não a poligamia - quer seja ela legalizada, ou clandestina. O homem deve ter uma só mulher, a mulher, um só marido.

O apóstolo Paulo declara:". . . cada um tenha a sua própria esposa e cada esposa o seu próprio marido." I Coríntios 7:2

No plano de Deus a união do casamento é indissolúvel. Jesus ensinou: ". . .o que Deus ajuntou não o separe o homem". Mateus 19:6. Lemos também: "A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor." I Coríntios 7:39.

Há uma só base para dissolução do casamento, que Deus reconhece: a infidelidade conjugal.

Nas palavras de Jesus: "Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério." Mateus 5:32

Como afirmamos antes, o casamento foi instituído para o bem do homem. E sempre que "os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção.

Ele preserva a pureza e a felicidade do gênero humano, provê as necessidades do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral."

Com efeito, na união conjugal o homem e a mulher encontram sadio companheirismo. E no convívio do lar o caráter é aprimorado, enobrecido, enriquecido.

Desenvolvem-se as qualidades da compreensão, da tolerância, da apreciação das virtudes de outrem, da solicitude pelo bem de outrem, do serviço abnegado.

A esposa temente a Deus abranda e eleva o caráter do marido. O marido cristão edifica espiritualmente a esposa. E não só os cônjuges são beneficiados por esta união: mas também os filhos.

Pois nada se iguala a um lar em que reina harmonia para a criação de filhos sadios e felizes.

Querido amigo: como você encara o casamento? Como instituição humana, mero contrato pessoal, que pode se desconsiderar e mesmo desfazer pela vontade de uma ou de ambas as parte?

Ou você encara o casamento de acordo com a vontade de Deus? Como Ele quer que o encaremos?

Deus quer que encaremos o casamento como instituição divina, sagrada, indissolúvel, digna de honra.

Uma união para o êxito da qual devem, marido e mulher, fazer sempre o mais sincero e diligente esforço.

Como é maravilhoso quando marido e mulher consegue dizer um ao outro: Deus me escolheu pra você!

A falta ou a deficiência na comunicação compromete a unidade familiar


    Assim como os meios de comunicação apresentam ruídos, chiados e queda de transmissão, muitos relacionamentos familiares sofrem com conflitos de idéias, mal-entendidos, até o ponto de as relações serem profundamente afetadas ou mesmo destruídas. Às vezes, por anos, e até de forma trágica e irracional. E logo o conhecido mandamento divino de honrar pai e mãe tornase uma longínqua lembrança bíblica.

    Desde o fim de outubro, dois crimes movimentaram a rotina do 27º Distrito Policial de Campo Belo, bairro de classe média alta em São Paulo. O casal Marísia e Manfred von Richthofen foi assassinado a golpes de barra de ferro com madeira por Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21 anos. Ele era namorado da filha do casal, a estudante de Direito Suzane Louise Von Richthofen, de 19 anos, e dividiu a tarefa com o irmão Christian Cravinhos de Paula e Silva. Suzane ajudou a planejar o crime. Menos de um mês depois, o estudante Gustavo Pereira, de 22 anos, foi preso após degolar e assassinar a avó Vera Kuhn Pereira, de 73 anos, quando ela estava na cama. Horas depois, a empregada da casa, Cleide Ferreira da Silva, de 20 anos, foi morta a facadas pelo rapaz. Praticante de artes marciais e ex-estudante de Direito, ele estava sob efeito de cocaína. A mãe, a empresária Vera de Macedo Pereira, proprietária de uma lavanderia, poderia ter sido mais uma vítima, mas escapou por ter passado a noite fora, com o namorado.

    Entender os motivos de tanta violência contra a própria origem é o que especialistas, filósofos, amigos e religiosos têm tentado desde que as notícias surgiram na imprensa. Suzane disse que fez tudo por amor a Daniel. Gustavo não sabe explicar. As vítimas não estão vivas para contar a sua versão. No entanto, pode-se dizer que a relação com estes familiares estava, no mínimo, comprometida por falta ou deficiência na comunicação.

    "Existem perfis patológicos de pessoas que cometem crimes assim, mas não estes. Logo notei que era pura falta de diálogo", afirma o delegado titular do 27º distrito, Enjolras Rello de Araújo, com 22 anos de profissão e que atendeu os dois casos. "Antes mesmo de conversar, a gente nota abalos na estrutura da família. Suzane deixou transparecer que o pai era rude e não dialogava. Gustavo disse que não tinha pai. Um rapaz magoado, viciado há seis anos e tendo passado por várias clínicas não poderia ter ficado sozinho."
Para o delegado, trata-se de um problema social que se tornou um verdadeiro desafio para as famílias. "Não vamos jogar tudo nas costas dos pais, pois é difícil criar um filho.
Os jovens estão impressionados pelo mundo do consumo e são eternos insatisfeitos. Mas é preciso encontrar um meio-termo. É preciso dar amor, arrumar tempo para ficar ao lado do filho, beijar o rosto, perguntar se está bem e como foi na escola, por exemplo", diz.

    Vida paralela 

    O caso de Suzane chamou a atenção da opinião pública por vários detalhes contados em depoimentos e durante a reconstituição do crime.
Na metade do ano, os pais viajaram por um mês ao exterior. Daniel passou esse tempo na casa da namorada, uma mansão no Campo Belo. Quando os Richthofen voltaram, reprovaram e decidiram proibir o namoro, já de três anos, e ela teria sido ameaçada de ir morar na Alemanha.

    Surgiu, então, a idéia do assassinato. Na noite do crime, Suzane foi ao quarto dos pais ver se realmente dormiam. A mãe ainda teria gritado o nome da filha. Quando terminaram, desarrumaram a biblioteca para parecer assalto e o casal foi a um motel para garantir um álibi. Dias depois do enterro, Suzane foi com o irmão Andreas, de 15 anos, para a igreja que a família freqüentava. Mais tarde, o crime foi confessado, e Suzane disse que estava com muita raiva. Segundo a polícia, a garota e o irmão, que está sob tutela de um tio, tinham certa amizade com a família dos irmãos Cravinhos, e Andréas andava num ciclomotor montado para ele. Os Richthofen não sabiam.

    "Suzane foi criada numa gaiola de ouro", diz Içami Tiba, psicanalista especializado em adolescentes e autor do recente lançamento Quem ama, educa. Tiba define o crime como uma mera "crise de birra". "O brinquedo era querer levar uma vida de casada.
Os pais tornaram-se seus inimigos e foram mortos. Com auto-estima baixa, infantilidade, usando maconha, que despersonaliza o seu usuário, tornando-o frio e cruel, engendrou um crime de Romeu e Julieta. Só que, na realidade, o Romeu estava mais interessado nos bens da Julieta do que na própria Julieta."

Apoio 

    A Igreja Evangélica Luterana de São Paulo, no bairro de Santo Amaro, onde Suzane esteve dias depois, era o local escolhido pela família Richthofen para congregar há quase 20 anos. Apesar de não ir com regularidade aos cultos, a família era conhecida dos pastores e tinha amigos e parentes ali. Os filhos também iam, de vez em quando, com os pais ou amigos da família. O pastor Herman Wille, que batizou Andreas, também procura respostas. Assim como os colegas da faculdade de Suzane, diz que não parecia haver nada anormal no comportamento da garota. "Muitos fatores podem estar incluídos aí, e a primeira reação das pessoas é condenar. Nada justifica a violência, mas precisamos todos ver que lição podemos tirar disso", diz.

    Segundo o pastor, especialistas que conheciam a família estão avaliando como vão dar apoio a Suzane e Andreas. Para ele, a carta que o irmão mostrou à imprensa, dizendo que perdoava a irmã e que continuaria a amá-la, mostra que o garoto assimilou valores dos pais e do Evangelho, mas não sabe o impacto que isto terá. Herman Wille foi um dos que enviou livros a Suzane, ainda no distrito policial. A sua colaboração foi o título O amor que acende a lua, do teólogo e psicanalista Rubem Alves.
O pastor Herman Wille diz que nada justifica a violência, mas não se pode fazer pré-julgamentos
Para ele, os pais de adolescentes e jovens estão acuados entre a autonomia que os filhos querem e o limite que devem dar. Isto também causa a dificuldade de dialogar e estabelecer uma comunicação adequada. Querem criar fronteiras para proteger e encaminhar bem os filhos, mas nem sempre conseguem. 

    "A família quer livrar seu filho da pobreza, da violência, do crime organizado e das drogas. Não há uma receita perfeita, nem uma solução particular, de cada família, para educar e criar. A primeira coisa que fazemos é questionar os pais, mas eles não estão sozinhos nisto. Vivemos numa aldeia global, onde todas as instituições têm que estar comprometidas - escolas, família e também a igreja - mas as suas fronteiras estão muito frágeis."

    Mesmo assim, o pastor - que também coordena um trabalho de acompanhamento de 300 crianças e jovens de quatro a 17 anos na periferia da Zona Sul de São Paulo - conclui que, sejam de classe baixa ou alta, os problemas familiares aparecem da mesma forma. Impor opinião e não ter tempo para os filhos, além da falta de diálogo, são problemas comuns. 

    "Em vez de se aproximarem dos filhos, os pais ricos buscam supri-los emocionalmente com bens de consumo, e não deixam que passem por frustrações. Protegendo muito, evitam filhos amadurecidos. Nas famílias mais pobres, a falta de recursos para suprir as necessidades e vontades acaba deteriorando a saúde emocional da família e resulta em ambientes agressivos, verbal e fisicamente. O desafio é dar limite sem perder a amizade e o respeito."

    Em sua opinião, o meio cristão também apresenta essas características. "Muitas vezes vejo pais com muito tempo de igreja dizendo ao filho: 'Sou mais maduro do que você.' Ou então: 'Você está longe de Deus.' Isto gera discriminação, rejeição, e até afasta o filho dos princípios sagrados", alerta. Por causa de Suzane, a igreja está entre a recuperação do impacto e a preocupação. Herman Wille lembra a passagem bíblica em Gênesis 4.15, sobre a resposta que Deus dá a Caim quando ele diz que não agüentaria o peso do castigo por ter matado o irmão Abel: "Mas o Deus Eterno respondeu: Isto não vai acontecer. Pois se alguém matar você, serão mortas sete pessoas da sua família, como vingança. Em seguida, o Eterno pôs um sinal em Caim para que, se alguém o encontrasse, não o matasse" (NTLH). O pastor entende que a marca não é um estigma, mas uma proteção de Deus. "Suzane tem a marca de Caim", compara.

    O psiquiatra e psicanalista Maurício Garrote, do Instituto de Estudos e Práticas Interdisciplinares, diz que dois fatores interferem nos relacionamentos em geral. "Primeiro, um pensamento de que há um mal, e esTe mal está no outro, não em nós. É como os pais que colocam a culpa nas drogas ou nos amigos do filho, nunca no filho. Segundo, a dificuldade de ver o outro como próximo, assim como um doutor da Lei perguntou a Jesus, em Lucas 10", afirma.

    No caso de Suzane, o fato de estar numa igreja desde pequena não a livrou do mal. Ela também teve dificuldade de ver os pais como próximos. O que a levou a isto? "Só uma análise aprofundada pode fazer entender o que a levou a essa atitude. É difícil falar de algo que só se conhece pelos jornais." E conclui: "Como cristãos, temos que pensar em como vamos veicular princípios e ética na família. Os pais não podem tentar ser pais ideais e nem corresponder à imagem que o filho quer. Têm que admitir seus defeitos, dificuldades e limites. A comunicação só ocorre quando os dois lados falam e os dois lados ouvem com atenção." 

Fonte: Revista Lar Cristão

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Propósito de Deus para a Família

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).
Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).
Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
Filhos
Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ser pai não é uma missão simples

Blog de estudosbiblicos :Estudos Bíblicos, Ser pai não é uma 
missão simples
A paternidade é uma das mais sublimes missões da humanidade, e uma das mais complexas. Há muitos homens que ganharam notoriedade na sociedade e perderam seus filhos. Galgaram os degraus da fama e do sucesso e sofreram derrotas fragorosas dentro do lar. Há aqueles, também, que jamais subiram ao pódio da fama, mas construíram famílias sólidas e edificaram relacionamentos saudáveis dentro do lar.

A Bíblia aponta vários exemplos de homens que foram grandes líderes e tornaram seus nomes célebres, alcançaram vitórias retumbantes contra seus inimigos e figuram entre os nobres na constelação dos grandes deste mundo, mas fracassaram rotundamente no campo da família. Homens como Isaque, Davi e Josafá são enaltecidos ainda. Primeiro, os pais precisam cuidar da formação moral dos filhos. Hoje vivemos numa sociedade profundamente influenciada pelo pós-modernismo.

A hoje pelas suas virtudes e conquistas fora dos portões da família, mas sofreram derrotas amargas no contexto familiar.

Ser pai não é uma missão simples. A paternidade responsável exige preparo, análise, avaliação e inteira dependência de Deus. Temos não apenas o privilégio de gerar filhos, mas também a responsabilidade de educá-los. A educação dos filhos é um investimento que exige compromisso, coerência e muito trabalho. A Bíblia diz que devemos ensinar os filhos, sobretudo, com o exemplo. Devemos fazê-lo com perseverança e criatividade. Dentre várias áreas vitais na educação dos filhos, destacamos três indispensáveis.

A pós-modernidade traz, no seu bojo, três tendências perigosas: a pluralidade, a privacidade e a secularização. Vivemos num mundo onde há muitas idéias, conceitos e valores. O mundo cada vez mais rejeita a idéia de uma verdade absoluta. Os padrões morais graníticos e absolutos são considerados extremos fundamentalistas e radicais.

O mundo pós-moderno é uma grande arca que abriga toda sorte de pensamentos, religiões e filosofias. Acabou-se a idéia do conflito, da apologética, da discussão. Cada pessoa tem espaço para viver a sua crença, a sua filosofia de vida, o seu padrão moral. Neste contexto, os pais não interferem na vida dos filhos. Cada um tem uma vida autônoma. A ética pós-moderna é profundamente privativa. Cada um vive a sua vida sem ter que prestar contas a ninguém. Não existe um código de ética com valores absolutos. Cada um tem a sua verdade, os seus princípios e os seus valores. A ética é individual e privativa. Assim, no conceito pós-moderno, os pais não têm o direito de interferir na conduta dos filhos, não têm o direito de lhes impor um padrão de conduta. As pessoas passam a viver dentro da mesma casa, debaixo do mesmo teto, mas sem nenhum compromisso, aliança ou sentimento de pertencimento. Também prevalece na cultura pós-moderna a secularização. O homem é o centro de todas as coisas. Tudo deve girar em torno do homem, para agradá-lo e para promover o seu prazer imediato. Não há espaço para Deus nem para a sua verdade.

Nesse ambiente confuso, os pais cristãos precisam voltar-se para a Palavra de Deus, a verdade infalível, inerrante e suficiente, para forjar o caráter de seus filhos. Nossos filhos precisam ter caráter no meio de uma geração onde a corrupção trafega desde as mais altas cortes até as choupanas mais pobres. Precisam aprender a ser verdadeiros no meio de uma geração que tem vergonha de ser honesta. Precisam aprender a prática da justiça onde os escândalos de toda ordem são a principal atração dos meios de comunicação de massa. Precisam aprender a amar, mesmo num mundo marcado pelo ódio e pelas guerras. Construir o caráter dos nossos filhos é mais importante do que construir impérios. Nossos filhos precisam mais de ensino e sabedoria do que de fortunas. O bom nome vale mais do que riquezas.

Segundo, os pais precisam cuidar da vida espiritual dos filhos. Nossa sociedade está profundamente secularizada. O ter está se tornando mais importante do que o ser. Os pais investem muito na formação intelectual e profissional dos filhos, mas, via de regra, os deixam órfãos na área espiritual.

"Em vez de ser um lugar onde a fragrância do amor e o perfume da harmonia prevalecem, o lar, muitas vezes, é uma arena de agressões veladas, verbais e até físicas”.

"Três coisas são essenciais na formação espiritual dos filhos.” Primeiro, os pais precisam ensiná-los a amar e temer a Deus de todo o coração. O único antídoto que pode proteger os jovens da sedução do mundo e das paixões da mocidade é o amor a Deus. José do Egito resistiu à sedução da mulher de Potifar porque entendeu que a infidelidade é um pecado contra Deus. A consciência de que a maior malignidade do pecado é atentar contra a santidade de Deus é o que nos livra dos laços do pecado.

Em terceiro lugar, os pais precisam ser modelos para os seus filhos. Não ensinamos apenas com palavras, mas, sobretudo, com exemplo. Um exemplo vale mais do que mil palavras. O exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas a única forma eficaz de fazê-lo. Os pais precisam ser coerentes. Eles precisam viver o que ensinam e ensinar o que vivem. Eles precisam ser o espelho de seus filhos. O espelho é mudo, mas é eloqüente.

Quarto, os pais precisam orar pelos seus filhos. Os pais são sacerdotes do lar. Eles devem não apenas falar de Deus para os seus filhos, mas, principalmente, falar de seus filhos para Deus.

Eles devem constantemente apresentá-los no trono da graça. Eles devem interceder por eles, chorar por eles, jejuar por eles e jamais abrir mão de vê-los como coroa de glória nas mãos do Senhor. De nada adianta os pais ganharem o mundo inteiro e perderem os seus filhos. A herança de Deus na vida dos pais não é dinheiro, riqueza ou fama, mas os filhos. Precisamos criá-los para a glória de Deus. Eles devem ser mais filhos de Deus do que nossos. Nenhum sucesso compensa o fracasso dos filhos.

Terceiro, os pais precisam cuidar da vida relacional dos filhos. É triste constatar que há conflitos de geração dentro da família. Os pais não conseguem falar a linguagem dos filhos. Os filhos não conseguem compreender os seus pais. Há intransigência, indiferença e distância nos relacionamentos dentro do lar. Em vez de ser um lugar onde a fragrância do amor e o perfume da harmonia prevalecem, o lar tem sido, muitas vezes, uma arena de brigas e um picadeiro de agressões veladas, verbais e até físicas.

A comunicação precisa ser restabelecida no relacionamento entre os pais e os filhos. O coração dos pais precisa ser convertido ao coração dos filhos e o coração dos filhos, a seus pais. Os pais precisam ser sensíveis às necessidades emocionais dos filhos. Precisam aprender a ouvi-los. Precisam construir pontes de amizades a fim de que os filhos encontrem neles apoio, encorajamento e compreensão. O lar precisa ser um lugar de refúgio, e não um campo de batalhas e contendas.

Os pais precisam a aprender a falar com seus filhos. Falar a verdade em amor. Falar na hora certa, com a motivação certa, com o tom de voz certo. Os pais precisam disciplinar os seus filhos com brandura, com coerência e com espírito de amor e mansidão. Não devem provocá-los à ira, mas encorajá-los, ensiná-los e abençoá-los. Os pais precisam ser presentes e participativos na vida dos filhos. Eles precisam ser seus melhores amigos, ajudando-os a chegar à maturidade física, emocional, moral e espiritual. Deus está procurando pais segundo o seu coração, pais que amem seus filhos, que vivam para os seus filhos e os ensinem a viver uma vida digna de Deus no meio em que vivem.

Revista Lar Cristão.
Edificando um lar cristão, de Henry Brandt e Homer Dowdy (Mundo Cristão) Aprendendo a lidar com o adolescente, de Jamiel de Oliveira Lopes (Candeia).
Hernandes Dias Lopes é pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória, escritor, conferencista e doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary.

Se você fosse meu filho...

Hoje me passou pela cabeça o que faria,
Se você, papai, fosse meu filho.

Se você fosse meu filho, e eu notasse você
Carregado de perguntas e interrogações,
Dialogaria sobre as coisas da vida,
Diria de onde você veio, como nasceu.
Contaria as peraltices da infância.
Falaria do amor de Deus, de Jesus, de salvação...
É tão bom, papai, bater papo com você!

Se você fosse meu filho, e brigasse com a mamãe,
(como eu faço com a irmãzinha às vezes),
vocês fariam as pazes logo, logo.
Obrigariam um ao outro apertar a mão,
Beijar a face, e, num abraço gostoso pedir perdão.

Se você, papai, fosse meu filho,
Não deixaria você comer às pressas.
Sair correndo, quase morrendo.
Eu quero ver você bem bonito, bem gordinho.
Eu quero ver você ficar velhinho!

Se você fosse meu filho,
Levaria você ao parque, ao jardim.
Compraria pipoca, sorvete, bombom,
Faria tudo para você ficar contente.
Que bom, papai, quando você passeia com a gente!

Se você fosse meu filho, na hora de dormir,
Eu deixaria de ver televisão, iria ao quarto,
Segurar-lhe a mão, fazer oração,
E cantar cantigas de ninar...
É tão gostoso ouvir você cantar comigo,
E dizer em oração: Papai do céu...

Ah! Eu gosto tanto, tanto de você.
Que eu gostaria, papai, de ser seu pai!

Silvino Netto
Fonte: montesiao.pro.br

DEUS, O GRANDE PAI

(II Corintios 6:18) - E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.
Todos nós, homens ou mulheres, temos ou tivemos um pai biológico, um genitor. Aquele que quando crianças tivemos grande admiração por ele; O nosso HERÒI. Nos o amamos muito e temos o prazer de dizer aos nossos amigos: Esse é o meu pai!
Porém, a medida que vamos crescendo nos distanciamos dele; viajamos, casamos, etc.
Ao mesmo tempo ele vai ficando velhinho, fraquinho, cansado...
Já não demonstramos tanta admiração, para muitos deixa de ser um herói para tornar-se um fardo, pois, os filhos é que passam a cuidar deles por causa das limitações impostas pela idade.
Nossos pais, assim como nós são falíveis; portanto por mais que amemos nosso pai e por mais que ele nos ame, uma coisa ocorrerá: Ou o deixaremos só ou ele nos deixará sós. Isso é fato!
Por mais que o amemos devemos ser conscientes das suas falhas das possibilidades de erros, porque quando formos pais certamente falharemos, isso também é fato!
Mesmo assim devemos saber que tudo isso é dádiva de Deus.
(Provérbios 17:6) - A coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais.
ü     Para nosso consolo, todos nós somos agraciados com uma dádiva ainda maior; todos temos um Pai, um único, soberano e verdadeiro Pai, que nos gerou à sua imagem e semelhança.
 (Gênesis 1:27) - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
ü      Logo, somos obra das Suas mãos:
(Isaías 64:8) - Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos.
ü     Temos um Pai que nunca nos esquece.
(Isaías 49:15-16) - Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.
Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim.
ü     Temos um Pai que se compadece de nós, conhece as nossas fraquezas e é misericordioso para conosco.
(Salmos 103:13-17) - Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem.
- Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.
- Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce.
- Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido.
- Mas a misericórdia do SENHOR é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos.
ü     Como Pai, Deus é sempre benigno para conosco assim como foi com Salomão
(I Crônicas 17:13a) - Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e a minha benignidade não retirarei dele.
ü     Porém, por nos amar, Ele nos corrige quando erramos. Ele é O Pai e nós os filhos precisa estar sempre nos mostrando o caminho certo, corrigindo e exortando.
(II Samuel 7:14) - Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens.
ü     Ele nos repreende e corrige, não apenas por prazer ou por mero autoritarismo, mas porque nos ama.
(Provérbios 3:12) - Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.
(Apocalipse 3:19) - Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.
ü     Ele nos prova o seu amor através de Cristo.
(João 3:16) - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
(Romanos 5:6-8)- Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
- Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
- Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
ü     Ele ainda nos dá o Seu Espírito que testifica a Sua paternidade, nos garantindo assim uma herança.
(Romanos 8:14-17) - Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
- Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
- O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
- E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
ABA, PAI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dc. Roberto Basílio.robertobasil@hotmail.com

Como fortalecer a família

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.

Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.

Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.

2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.

6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Paralelo a "10 razões porque não vou à igreja

"10 razões porque não tomo banho"

Pessoas que não freqüentam os cultos sempre dão algumas desculpas razoavelmente interessantes para justificarem-se. Para mostrar a fraqueza dessas desculpas, alguém elaborou uma lista bem humorada chamada: "DEZ RAZÕES POR QUE NUNCA TOMO BANHO".
1 - Fui forçado a tomar banho quando era criança.
2 - Pessoas que se banham são hipócritas - elas se acham mais limpas que as outras.
3 - Há muitos tipos de sabonete, eu nunca decidiria qual usar.
4 - Eu costumava tomar banho, mas tornou-se uma coisa chata.
5 - Nenhum dos meus amigos toma banho.
6 - Tomo banho apenas no Natal ou na Páscoa.
7 - Começarei a tomar banho quando ficar mais velho.
8 - Não tenho tempo.
9 - O banheiro é muito frio.
10 - Os fabricantes de sabonete estão somente atrás do meu dinheiro.
A comparação é óbvia. A maioria das desculpas para não se ir à Casa de Deus, são furadas. Assim também são os motivos pelos quais as pessoas não dão atenção para os assuntos espirituais.
Pena que isso aconteça... Pena que muitos inventam tantas desculpas... Agora, pense um pouco: O que essas pessoas vão ouvir de Deus (O SENHOR; O criador do Céu e da terra) na hora da sua morte? " Vinde benditos do meu Pai?". Mesmo crendo no imenso amor, na graça e na misericórdia de Deus, creio também no seu juízo e creio que Deus não vai fechar os olhos para aqueles que se fizeram de surdos e de cegos durante a curta vida aqui neste mundo. Pense: "De Deus não se zomba, aquilo que uma pessoa plantar, isso colherá" (Gálatas 6.9). "HOJE SE OUVIRDES A VOZ DO SENHOR, NÃO ENDUREÇA O SEU CORAÇÃO" (Hb 4.7).

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Autoridade dos Pais e os Seus Filhos

 
Cl 3.20, !Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor?.
Deus tem estabelecido os pais como uma das Suas autoridades controladoras na terra. Aos pais Deus delegou tanto o direito a controlar os filhos, como também ser a autoridade necessária para que os pais e os filhos tenham as bênçãos de Deus. Tudo isso se os pais treinarem os filhos a serem controlados pelos pais.
Aqueles a quem Deus coloca na posição de ser os pais, respondam diretamente a Deus. Os pais, ou os responsáveis pelos filhos, respondam a Deus se controlaram ou não os filhos.
A autoridade que Deus dá aos pais é o tipo que faz que eles tenham o direito a colocarem as suas vontades sobre a vontade de seus filhos e mandá-los a seguirem a sua liderança. Os pais também têm o direito de Deus de administrar justiça tanto para punir a desobediência quanto abençoar o comportamento correto.
Os filhos devem obedecer tanto pai quanto mãe. A palavra obedecer, como usada em Cl. 3.20, é um mandamento e significa !ouvir e obedecer, conformar-se à autoridade." (#5219, Strong?s). Em outras palavras, essa passagem instrui que os filhos devem fazer o que os pais os dizem. Isso significa que a palavra dos pais é lei. Quando o filho é desobediente à palavra dos pais, ele quebra tanto a lei de Deus quanto a lei dos pais. Esse mandamento não é complexo. Dita que os filhos devem fazer o que os pais instruem.
Mesmo que este mandamento é endereçado aos filhos, os pais, por ter a autoridade, respondem a Deus pelo seu cumprimento pelos filhos enquanto os filhos estejam na sua responsabilidade (I Sm 3.11-14). Deus sempre responsabiliza aqueles em autoridade pelas ações daqueles que estão sob a sua autoridade. Os pais são responsáveis a Deus pela a obediência dos seus filhos. Um paralelo a este princípio é que Deus manda o homem de não matar, mas Ele tem dado ao governo a responsabilidade e autoridade a administrar a pena da morte. O governo é responsável pelos seus cidadãos nesse caso. Na mesma maneira, Deus tem dado aos pais o poder de forçar a obediência dos filhos em tudo ! vestimenta, alimentação, escolaridade, amizades, uso do tempo, adoração, comportamento, etc.
A autoridade dos pais abrange muito mais do que qualquer outra instituição que Deus tem estabelecido. Os pais têm o direito de forçar obediência dos seus filhos em tudo. Os sujeitos de outras instituições devem submeter as suas autoridades. Mas o filho é mandado a obedecer a seus pais. A diferença entre submeter e obedecer é que a submissão envolve a atitude de aceitação voluntária de autoridade, mas a obediência é para ser exercitada para com a autoridade se querendo ou não.
São os pais que têm o direito de controlar seus filhos. Nenhuma outra instituição ou pessoa tem tantos direitos sobre os filhos quanto têm os pais. A sociedade, a escola, os vizinhos, ou qualquer outra instituição não têm tanta autoridade sobre os filhos quanto têm os pais. A autoridade que os pais têm sobre os seus filhos é responsável ao governo só nos casos de incesto, mal-trato, e homicídio. Os pais são responsáveis diretamente a Deus se não cumprem a responsabilidade das suas autoridades constituída por Deus. A Palavra de Deus não sanciona !direitos para as crianças?. Os filhos têm somente o direito de Deus a serem criados pelos seus pais sem a intervenção de qualquer outra instituição.
Deus honra o valor de autoridade dos pais tanto que na Lei de Moisés Ele instituiu Seus princípios nas leis para o governo proteger a autoridade dos pais para com os seus filhos. Em vez do governo se substituindo pela responsabilidade dos pais pelos filhos, biblicamente o governo deve sustentar a posição dos pais. Os filhos não devem ser permitidos a rebelar contra os pais ! Mt. 15.4; Ex. 21.15, 17; Dt. 27.16; Pv. 30.17. Três princípios são revelados nesses versículos:
1.       Tanto o pai quanto a mãe são considerados iguais como pais.
2.       Deus não tolerará o desrespeito aberto dos filhos para com a sua responsabilidade para com os pais. A pena da morte devia ser administrada a qualquer que tem o hábito de desrespeitar, bater ou amaldiçoar seus pais. É claro que os pais não têm o direito de aplicar a pena da morte, pois a instituição do governo tem esta autoridade somente. Porém os pais pela Lei foram obrigados a testificar publicamente contra tal filho ! Dt. 21.18-21. Como se pode ver, Deus é sério quando mando que os filhos devam ser obedientes aos pais. Estes versículos foram dados a Israel como nação, mas o princípio, ensinado às igrejas no Novo Testamento, está para nós hoje. Deus não tolera filhos desrespeitosos ou desobedientes.
3. Se um filho desobediente escapa da pena da morte pela falha dos pais ou do governo, Deus julgará tanto o filho quanto o pai e a nação por tal desobediência ! I Sm. 3.13; 4.10-18; Pv. 30.11-17.
A promessa de benção para os filhos ! Ef. 6.2,3; Ex. 20.12. A promessa de longa vida significava muitas bênçãos naqueles dias que Deus deu estas palavras ao homem. !Dias prolongados? significava nenhuma morte pela guerra, doença, fome, ou por animal selvagem. Ter "dias prolongados" era uma promessa de uma morte natural. Também foi uma promessa de prosperidade física, pois longos dias dariam mais tempo para acumular riquezas em gado, terra, e filhos. O filho que honra o seu pai e a sua mãe seria protegido na sua vida adulta pela promessa de Deus. Podemos entender que os pais que amarem seus filhos verdadeiramente desejarão o melhor para eles e exigirão obediência dos filhos. Estes pais farão tudo para que os seus filhos lhes honrem, para que tenham as bênçãos prometidas por Deus.
Deus julgará cada filho numa maneira que é consistente com Seu caráter. É verdade que existem indivíduos maus que acabam sendo pais com autoridade sobre os seus filhos na mesma medida que existem lideres maus no governo. Tais pais que usem mal a sua autoridade responderão ao julgamento direto de Deus. Quando observamos um filho receber mau tratos dos seus pais, devemos lembrar que Deus ainda está em controle e foi Ele que colocou tal filho em tal lar para Seus próprios desígnios.
Deus controla cada vida e o Seu plano eterno inclui a falta de justiça neste mundo. Pode ser que o filho que é maltratado pelos seus pais necessite tais pressões para aprender a submeter a sua vontade a Deus. Talvez Deus esteja preparando tal filho para O glorificar melhor pelo sofrimento como Ele fez no caso de Jó. Nós vemos um filho inocente enquanto Deus vê uma alma pelo qual Ele interessa. Deus não erra, portanto devemos deixar Ele a cuidar dos pais rebeldes.
Como uma autoridade humana, você, como pai ou como mãe vai errar mesmo que deseje a fazer tudo correto. Uma autoridade não tem que ser perfeito para poder exercer a sua posição. Obediência e respeito pela autoridade podem ser aprendidos daquilo que aparenta a ser injusto ou incompetente. Pais, vocês são a autoridade maior sobre seus filhos. Não permitem a sua fraqueza como homem a impedir-lhe de cumprir as suas responsabilidades. Deus sabia que vocês eram imperfeitos quando Ele lhe deu o filho.
Os filhos precisam o exemplo de autoridade sobre eles. Se os pais não dão à liderança necessária, os filhos a acharão em outro lugar ou em outra pessoa. Os filhos precisem desesperadamente um líder a qual possam seguir e a quem podem dar sua admiração. Deus criou os filhos na maneira que eles necessitam e respondem à autoridade dos pais. Portanto acharão um substituto se os pais não preenchem a sua posição (astros do esporte, estrelas do cinema, líder de um clube, etc.).
Contrario ao ensino de psicologia, seu filho necessita um pai que é líder não um colega. Os pais têm o lugar de autoridade e portanto não podem ser o amigão mas o líder a qual o filho deve respeitar e ser obediente. Se os pais mostram bem a sua autoridade enquanto o filho está em fase de desenvolvimento (faixa etária de 0-13 anos de idade), depois terá uma vida de amizade entre eles e o filho adulto.
Os pais são os símbolos representativos da autoridade de Deus. A maneira que os pais exercitem sua autoridade determina em muito a maneira que os filhos pensem sobre Deus. Como pai você tem a oportunidade de moldar as opiniões dos filhos sobre Deus, o governo, e até como comportar-se quando casado. O filho que é exigido a obedecer a seus pais respeitará a sua autoridade e será preparado a submeter-se às outras autoridades que existem, incluindo a própria Palavra de Deus ! Pv 23.13, 14. (Child Training, Fugate, pgs. 29-43).

A Arte de Ser Pai

Pastor Gilberto Stefano

No dia das mães aprendemos da Palavra de Deus que !não bastava ser mãe, era preciso ser uma mãe segundo a Bíblia?, e hoje, com semelhante tema, aprenderemos da palavra de Deus que não basta ser pai, é preciso ser um pai segundo a Palavra do Senhor.

I. A Primeira coisa que um pai deve fazer é !compreender e aceitar a alta posição que Deus lhe deu?
A. A natureza humana está à procura de coisas grandes, e grandes realizações. As posições mais elevadas são as mais cobiçadas:
1. Querem ter um grande nome e uma boa fortuna;
2. Querem ser respeitados pelos seus talentos ou posses;
B. Deve o homem compreender que ser um pai segundo Deus é a posição mais honrosa que ele pode chegar;
C. Deve o homem querer e aceitar com alegria que será ou é !pai de família?:
Abraão queria ser pai; Gn 15:2;
Abraão ficou extremamente feliz quando Deus lhe disse:
?Serás pai..." 17:4; e !Então Abraão caiu sobre o seu rosto e riu-se? v. 17;
D. É triste quando nos deparamos com qualquer destas duas situações:
1. Primeiro: O pai que não compreendeu sua posição diante de Deus;
2. Segundo: O pai que não aceita ser pai;
Como Davi, que queria cobrir sua culpa com a capa do engano;

II. De acordo com a Bíblia o Pai é o líder da família: 1Co 11:3;
?Quero que saibais que Cristo é o cabeça de todo o homem, e o homem o cabeça da mulher?
A. Como líder lhe compete: chefiar, orientar e guiar sua família;
B. Como líder ele vai escolher que rumo a sua família tomará:
C. Como líder deve entender que suas decisões afetam toda a família:
Abraão por descuido chegou a liderar sua família para o Egito, e com essa atitude, quase perdeu sua esposa;
Já em outro episódio, sabiamente ele guiou sua família para longe dos pecados de Sodoma e Gomorra, ao contrário de seu sobrinho, vindo este perder os seus;

D. Como líder ele deve entender que será seguido:
?O filho faz tudo que vê o pai fazer..."

III. O pai segundo Deus é primeiro !um marido segundo Deus? Gn 2:24;
A. Infelizmente esse valor tem sido invertido;
B. Deus ensina que a esposa é !uma só carne?, e que os filhos devem !deixar seu pai e sua mãe?. Sem aprender essa lição nenhum pai será um bom pai;
C. Portanto, o pai que menospreza à mãe quanto aos filhos, ou centraliza os filhos como únicos objetos de valor, não é um chefe segundo Deus;
D. Porque centralizar filhos antes da esposa é errado?
1. Cria neles uma falsa sensação de poder (ele comandam a família);
2. Faz com que o bem estar da criança esteja acima de sua santidade;
E. A necessidade básica de um filho é saber que ela pertence a um mundo são e seguro, e só um matrimônio forte é capaz de criar tal sensação;

IV. Na Arte de ser pai, o que mais conta é !O EXEMPLO?
?As palavras voam, a escrita fica, e o exemplo arrasta? Tt 2:7
?Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade..."
A. Eis uma constante: As histórias se repetem dentro da família
B. O pai Abraão produziu um filho que fazia tudo o que ele fez:
1. As coisas certas foram copiadas:
a) Como adorar ao Senhor; 12:8; e 26:25;
b) Orar ao Senhor; 18:22 c/ 24:63; 25:21;
c) Amar a paz; 13:8; c/ 26:15 ss.
d) Não ser ganancioso; 14:21-24 c/ idem.
2. Mas as coisas erradas também foram copiadas:
Como por exemplo, ir para o Egito e quase perder a família;
C. Há algo no coração dos filhos que o pai precisa conquistar:
O amor, a confiança e o respeito de seus filhos;
D. A influência de suas ações:
1. Fazer com que os filhos percebam que ele tem o temor do Senhor: (respeito pelas autoridades, pela igreja, pela Bíblia);
?criai-os na disciplina e instrução do Senhor? Ef 6:4;
2. Gastar tempo com seu filho;
3. Verbalizando seus compromissos, a ponto dos filhos perceberem que o que o pai disse ele cumprirá !no Senhor?;
4. Demonstração de amor e carinho pela esposa. Isso tira o medo e o temor que os filhos tendem a ter dos pais;
5. Respeitar o mundo particular de seus filhos (principalmente quando jovens). Isso faz o filho convidar o pai a seu mundo particular;
6. Dar a liberdade de fracassar;
7. Ser o encorajador da família;
8. Rotineiramente abraça-los e beijá-los, como fez o pai do pródigo e todos os bons pais da Bíblia;

V. Os dois Extremos da Paternidade:
A. A Paternidade autoritária:
1. O pai autoritário gosta de mandar, mas não gosta de cumprir o que ele mesmo ordena;
2. As ameaças acabam fazendo a criança obedecer, mais um dia ela sonha em se libertar;
B. A paternidade permissiva:
1. É a suspensão das regras ou o relaxamento delas;
2. O objetivo é a felicidade da criança e não a sua santidade;
3. Entre os males de um pai permissivo está a omissão da disciplina: I Re 1:6;
4. Esse tipo de paternidade produziu uma sociedade como a nossa:
?Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal." (Ec 8:11).
C. O Pai deve evitar os extremos da seguinte forma:
1. Disciplinando coma vara;
2. Treinando-os na Palavra;
3. Dando instruções quando eles tiverem que agir por si mesmos;
4. Esperar a amizade na fase adulta;

VI. O bom pai busca sempre o que é espiritualmente melhor para o seu filho:
A. Treiná-lo em obedecer a ordem de Deus;
Abraão no sacrifício de Isaque;
B. Buscar o que é melhor para sua vida:
Como Abraão deu ordens específicas a seu servo quanto a busca de uma esposa à Isaque;
C. Prever brigas e discussões buscando evitar todas elas:
A forma que Abraão repartiu seus bens entre seus filhos; (Gn 25:5-6);

VII. A Coisa mais difícil para um pai: !Reconhecer que está errado?
Davi, por exemplo, ficou cinco anos sem conversar com seu filho; 2Sm 14:28;
Escondia seus erros atrás do autoritarismo. Fez isso com praticamente todos os seus filhos;
Na verdade, a família foi o calcanhar de Aquiles de Davi

VIII. Agora uma palavra aos filhos:?(ver Pv 30:1)
?Há uma geração que amaldiçoa a seu pai?
A. Obediência:
B. Sujeição;
C. Honra;